quarta-feira, 22 de abril de 2009



Estou cansada de ser vilipediada, incompreendida e descartada

Quem diz que me conhece nunca quis saber

E a dor é menor do que parece

E eu quero esquecer

Que é impossível se ter da vida calma e força

Viver em dor, o que ninguém entende

Tentar ser forte a todo e cada amanhecer.

A falta de esperança é o tormento

de saber que nada é justo e pouco é certo

E que estamos destruindo o futuro

E que a maldade anda sempre aqui por perto

Nesse mundo onde a verdade é o avesso

E a alegria já não tem mais endereço

E eu sou um pássaro

Me trancam na gaiola

E esperam que eu cante como antes

Mas um dia eu consigo existir e vou voar pelo caminho mais bonito.